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Gilberto Ventura tem 42 anos e apesar de ter nascido em São Paulo, carrega em seu sangue a multiculturalidade, pois é tataraneto de italianos, bisneto de gregos e filho de egípcios. Ele é rabino, professor e ativista social em prol da cultura de paz.
Para o rabino, existe até hoje uma cultura de preconceito ao judeu, baseada em estereótipos de que todos são ricos, negam à Cristo e pensam em bloco. Um dos pontos a serem ressaltados é a questão da convivência de forma pacífica entre judeus humanistas, ortodoxos, laicos, sionistas, antisionistas, reformistas e ateus.
O Talmut alicerça o judaísmo, em suas leis e rituais, discutindo e esclarecendo os Mandamentos; é o texto sagrado que diferencia judeus de outras nações do mundo e os ensina a seguir as leis e tradições da Torá.
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Kippá, talmut e O Resgate, de Gilberto Ventura
“Preservar a cultura significa pegar a essência [dos ensinamentos] e aplicar hoje em dia”
“Há uma visão extremamente universal dentro do judaísmo”
Na visão de Moré Ventura, é mais importante se apegar às coisas concretas, como a prática do bem e ao próximo do que se focar, metodicamente, no rito.
Um dos aspectos mais importantes da cultura judaica e da qual tratou Ventura é a questão da diversidade de opiniões. 
 Segundo o rabino, isso se expressa no talmut, livro básico de aplicação das leis da torah, onde os temas são apresentados na forma de discussões sobre determinados trechos sagrados.
“O judaísmo não é proselitista”
O professor de cultura judaica, ao usar boné, camiseta e bermuda, desmistifica a tradicional vestimenta usada pelos judeus - chapéu e terno -, explicando que aquela era uma roupa de época.
Com relação ao uso do talit e do kippá em outras doutrinas, o rabino acredita que há um lado positivo e outro negativo.
Gilberto também conta a história do povo judeu e sua influência na construção da sociedade brasileira. No período de colonização do Brasil, vieram portugueses judeus que inseriram em nossa cultura, os seus costumes que estão presentes até hoje, principalmente, no nordeste do país.
Gilberto já gravou mais de um rap e escreveu um samba com conteúdo histórico de judeus no Brasil.
A página no facebook do rabino chamada: “Sinagoga sem fronteira”, é um dos espaços onde ele realiza orações e faz reflexões diárias com base nos ensinamentos judaicos.
Sua esposa trabalha com culinária no canal do youtube: ”Jacque Kasher”, onde ela adiciona à pratos judaicos temperos tipicamente brasileiros, como o azeite de dendê.
Talmut, kippĂĄ e livro

Talmut, kippĂĄ e livro

O interior do Talmut, em hebraico

O interior do Talmut, em hebraico

Gilberto  Ventura

Em 'o resgate', Gilberto Ventura busca a origem judaica em sobrenomes tipicamente brasileiros.

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