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Oswaldo revela ainda se surpreender com o preconceito às religiões de matriz africana em território verde-e-amarelo, já que em Angola, apesar da predominância da fé cristã, a população costuma respeitar o Candomblé.
Da etnia dos Ovimbundu, Oswaldo conta que em Luanda nasceu o Candomblé, crença que chegou ao Brasil com a diáspora africana e aqui se sustenta até hoje. No entanto, segundo ele, o processo de colonização converteu boa parte da população ao cristianismo, o que é comprovado quando confessa não conhecer candomblecistas em seu país de origem.
A Angola tem grande participação na cultura brasileira, devido à quantidade de africanos escravizados no Brasil. À bordo de navios negreiros como “Boa Intenção” - da rota Brasil-Angola - , vieram angolanos, capoeiristas e candomblecistas.
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Ele mesmo se enxerga dentro desse processo de catequização, pois é adventista do sétimo dia, apesar de estar afastado da religião no momento. Enquanto isso, só em São Paulo, o angolano já identificou axé em muita gente.


“Eu fiquei maravilhado com a recepção que tive pelos brasileiros”
Hoje, além de businessman, o produtor e cantor desenvolve um projeto musical que revela sua paixão pela arte e diversidade: o angolano faz parcerias com pessoas de diferentes países para cantarem num mesmo cd, em diferentes ritmos e idiomas.
“ A África se modernizou e não é o que muitos conhecem”


Oswaldo Davis

Oswaldo Davis conta que desde criança, as fortes batidas do kuduro - ritmo originalmente angolano - e do hip hop chamavam sua atenção e se divertiu ao relembrar que suas tias ouviam Zezé di Camargo e Luciano.
Embora torcedor do Lakers apaixonado por basquete, Oswaldo não pretende sair do país do futebol. Questionado sobre a possibilidade de retornar à Angola, o produtor musical revelou que seu país de origem enfrenta uma progressiva ditadura. Além disso, aqui os angolanos podem se sentir em casa: o Brasil foi o primeiro a reconhecer oficialmente a independência de Angola e herdou do país das palancas negras a capoeira e o candomblé.
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